The theory of foresight as an instrument for the modification of Smart Contracts
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Fundación Universitaria Los Libertadores
Resumen
Descripción
This article aims to analyze the origin, legal nature and applicability of Smart Contracts, as well as the consequences of their implementation in the Colombian legal system understanding the problems that arise from there given the characteristics of this type of contract, such as immutability or unchangeability, which is an affront to the theory of unpredictability and the rebus sic stantibus principle. For this we will make use of the analytical method, typical of dogmatic, normative, documentary, qualitative research, from technological and commercial law.
As a result, it is verified that Smart Contracts are part of technological and commercial law, characterized by the self-executability of contracts without the intervention of third parties, which is regulated by the legal system of each business, but is executed automatically. However, it is highlighted that, precisely given the self-executability and immutability of the contract, this implies a lack of knowledge of the theory of unpredictability, and the rebus sic stantibus principle, since within smart contracts it is impossible and does not know the possibility of reviewing or resolve contracts in which an unforeseeable economic imbalance occurs thanks to their very nature.
El presente artículo tiene como objetivo analizar el origen, naturaleza jurídica y aplicabilidad de los Smart Contracts, a fin de determinar, a partir de allí, la aplicabilidad o no de instituciones jurídicas tradicionales del derecho de los contratos. Se pensará particularmente la aplicabilidad relacionada con la teoría de la imprevisión, cuando en virtud de circunstancias extraordinarias e imprevisibles el cumplimiento de las obligaciones contractuales se hace demasiado oneroso para alguna de las partes, lo que hace indispensable una revisión y ajuste del alcance y contenido de las obligaciones convenidas. Se tendrá en cuenta entonces que los Smart Contracts hacen parte del derecho tecnológico y comercial, y que en ellos sobresale su autoejecutabilidad, la cual permite prescindir de la intervención de terceros. No obstante, se hará énfasis en que la autoejecutabilidad e inmutabilidad del contrato son características que no impiden necesariamente la aplicabilidad de la teoría de la imprevisión a los contratos inteligentes, en la medida en que una postura tan radical desconoce la probabilidad de revisar o resolver los contratos en los cuales sobrevenga un desequilibrio económico imprevisible con fundamento en el principio Rebus Sic Stantibus.
O presente artigo tem por objetivo analisar a origem, a natureza jurídica e a aplicabilidade dos Smart Contracts, para, a partir daí, determinar a aplicabilidade ou não dos institutos jurídicos tradicionais do direito dos contratos, nomeadamente o relacionado com a teoria da imprevisão, quando, por força de circunstâncias extraordinárias e imprevisíveis, o cumprimento das obrigações contratuais se torna demasiado oneroso para uma das partes, o que torna indispensável a revisão e o ajustamento do âmbito e do conteúdo das obrigações acordadas. Ter-se-á então em conta que os Smart Contracts fazem parte do direito tecnológico e comercial e que neles se destaca a sua auto-executoriedade, o que permite dispensar a intervenção de terceiros. No entanto, sublinhar-se-á que a auto-executoriedade e a imutabilidade do contrato são características que não impedem necessariamente a aplicabilidade da teoria da imprevisão aos contratos inteligentes, na medida em que tal posição radical ignora a probabilidade de revisão ou resolução dos contratos em que se verifique um desequilíbrio económico imprevisível, com base no princípio Rebus Sic Stantibus.
El presente artículo tiene como objetivo analizar el origen, naturaleza jurídica y aplicabilidad de los Smart Contracts, a fin de determinar, a partir de allí, la aplicabilidad o no de instituciones jurídicas tradicionales del derecho de los contratos. Se pensará particularmente la aplicabilidad relacionada con la teoría de la imprevisión, cuando en virtud de circunstancias extraordinarias e imprevisibles el cumplimiento de las obligaciones contractuales se hace demasiado oneroso para alguna de las partes, lo que hace indispensable una revisión y ajuste del alcance y contenido de las obligaciones convenidas. Se tendrá en cuenta entonces que los Smart Contracts hacen parte del derecho tecnológico y comercial, y que en ellos sobresale su autoejecutabilidad, la cual permite prescindir de la intervención de terceros. No obstante, se hará énfasis en que la autoejecutabilidad e inmutabilidad del contrato son características que no impiden necesariamente la aplicabilidad de la teoría de la imprevisión a los contratos inteligentes, en la medida en que una postura tan radical desconoce la probabilidad de revisar o resolver los contratos en los cuales sobrevenga un desequilibrio económico imprevisible con fundamento en el principio Rebus Sic Stantibus.
O presente artigo tem por objetivo analisar a origem, a natureza jurídica e a aplicabilidade dos Smart Contracts, para, a partir daí, determinar a aplicabilidade ou não dos institutos jurídicos tradicionais do direito dos contratos, nomeadamente o relacionado com a teoria da imprevisão, quando, por força de circunstâncias extraordinárias e imprevisíveis, o cumprimento das obrigações contratuais se torna demasiado oneroso para uma das partes, o que torna indispensável a revisão e o ajustamento do âmbito e do conteúdo das obrigações acordadas. Ter-se-á então em conta que os Smart Contracts fazem parte do direito tecnológico e comercial e que neles se destaca a sua auto-executoriedade, o que permite dispensar a intervenção de terceiros. No entanto, sublinhar-se-á que a auto-executoriedade e a imutabilidade do contrato são características que não impedem necessariamente a aplicabilidade da teoria da imprevisão aos contratos inteligentes, na medida em que tal posição radical ignora a probabilidade de revisão ou resolução dos contratos em que se verifique um desequilíbrio económico imprevisível, com base no princípio Rebus Sic Stantibus.
Palabras clave
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