Yes, nós temos Wundt: Radecki e a história da psicologia no Brasil

dc.creatorDa Fonseca, Luis Eduardo Prado
dc.creatorSilva da Rosa, Hugo Leonardo Rocha
dc.creatorFerreira, Arthur Arruda Leal
dc.date2016-06-01
dc.date.accessioned2020-02-18T13:38:25Z
dc.date.available2020-02-18T13:38:25Z
dc.descriptionEste artigo pretende estabelecer uma discussão acerca da produção de pioneiros nas narrativas em história da psicologia. Essa discussão historiográfica tem como fio condutor um personagem na história da psicologia no Brasil: o psicólogo polonês Waclaw Radecki (1887- 1953). Por algumas décadas Radecki foi brevemente mencionado nos textos de história da psicologia, mas a partir da década de 1980 foi constituído como um pioneiro da ciência psicológica no Brasil. Desde essa operação histórica, os discursos sobre Radecki passaram a atribuir a este personagem um papel de relevo na história da psicologia. Analisamos o caso de Radecki por meio de outro personagem, Wilhelm Wundt, considerado pela historiografia clássica como “pai” da psicologia experimental. Neste caso, propomos que Radecki tenha sofrido um processo semelhante, na medida em que as narrativas o consideram um pioneiro da psicologia no Brasil. A discussão do texto finaliza problematizando uma historiografia que produz e pavimenta as suas narrativas com os seus respectivos heróis e pioneiros, e que narra um percurso histórico da psicologia em direção a uma suposta autonomia e progresso científico, atentando para a possibilidade de se construir outras histórias que fujam desta narrativa épica.es-ES
dc.formatapplication/pdf
dc.formatapplication/pdf
dc.identifierhttps://revistas.libertadores.edu.co/index.php/TesisPsicologica/article/view/689
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11371/2419
dc.languagespa
dc.publisherFundación Universitaria Los Libertadoreses-ES
dc.relationhttps://revistas.libertadores.edu.co/index.php/TesisPsicologica/article/view/689/665
dc.relationhttps://revistas.libertadores.edu.co/index.php/TesisPsicologica/article/view/689/732
dc.relation/*ref*/Antunes, M.A.M. (2012). A psicologia no Brasil: Leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo: Educ.
dc.relation/*ref*/Antunes, M.A.M. (2004). História da psicologia no Brasil: Primeiros ensaios. Rio de Janeiro: Ed. UERJ.
dc.relation/*ref*/Araújo, S.F. (2010). O projeto de uma psicologia científica em Wilhelm Wundt: Uma nova interpretação. Juíz de Fora: Editora UFJF.
dc.relation/*ref*/Boring, E. G. (1950/1929). A history of experimental psychology. New York: Appleton-Century-Crofts.
dc.relation/*ref*/Cabral, A. C. M. (2004/1950). A psicologia no Brasil. In M. A. M. Antunes (Org.), História da psicologia no Brasil: Primeiros ensaios (pp. 33-70). Rio de Janeiro: EdUERJ: Conselho Federal de Psicologia.
dc.relation/*ref*/Campos, N. (1953). Necrológio Waclaw Radecki (1887-1953). Boletim do Instituto de Psicologia, 3 (3), 1-3.
dc.relation/*ref*/Campos, R.H.F. (Org.) (2001). Dicionário biográfico da psicologia no Brasil: Pioneiros. Rio de Janeiro: Imago. Canguilhem, G. (1972). O objeto da história das ciências. Tempo Brasileiro, 28 A, 7-21.
dc.relation/*ref*/Castro, J., & La Fuente, E. (2007). Westernalization in the mirror: On the cultural reception of western psychology. Integrative Psychological and Behavioral Science, 41(1), 106-113.
dc.relation/*ref*/Centofanti, R. (2004/1982). Radecki e a Psicologia no Brasil. In M.A.M. Antunes (Ed.), História da Psicologia no Brasil: Primeiros Ensaios (pp. 177-208). Rio de Janeiro: Eduerj.
dc.relation/*ref*/Centofanti, R. (2003). O discriminacionismo afetivo de Radecki. Memorandum, 5, 94-104.
dc.relation/*ref*/Certeau, M. (1988). A operação histórica. In J. Le Goff, & P. Nora (Ed.), História: Novos problemas (pp. 17-48). Rio de Janeiro: Francisco Alves.
dc.relation/*ref*/Cukierman, H. (2010). Yes, nós temos Pasteur: Manguinhos, Oswaldo Cruz e a história da ciência no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
dc.relation/*ref*/Edler, F. C. (1996). O debate em torno da medicina experimental no segundo reinado. História, Ciências, Saúde - manguinhos, 3(2), 284-299.
dc.relation/*ref*/Ferreira, A. (2011). Instituto de Psicologia - UFRJ. In A. Jacó-Vilela (Org.), Dicionário histórico de instituições de psicologia no Brasil (pp. 317-319). Rio de Janeiro: Imago.
dc.relation/*ref*/Foucault, M. (1995). O Sujeito e o Poder. In H. Dreyfuss & P. Rabinow (Orgs.), Michel Foucault na trajetória filosófica (pp. 231-249). Rio de Janeiro: Forense Universitária.
dc.relation/*ref*/Foucault, M. (1996). Verdad, individuo y poder. In M. Morey (Org.), Tecnologías del Yo. (pp. 141-151). Barcelona: Paidós/ICE - UAB.
dc.relation/*ref*/Hillix, W., & Marx, M. (1973). Sistemas e teorias em psicologia. São Paulo: Cultrix. Huertas, R. (2001). História de la psiquiatría, ¿ por qué? ¿para qué? tradiciones historiográficas y nuevas tendencias. Frenia, 1(1), 9-36.
dc.relation/*ref*/Jacó-Vilela, A. M. (2000). Psicólogos estrangeiros no Brasil. Cadernos IPUB, 6(18), 7-52.
dc.relation/*ref*/Jacó-Vilela, A.M., Degani-Carneiro, F., & Messias, M.C.N. (2015). Lucilia Tavares: Psicóloga. Retirado de http://www.cnpq.br/web/guest/pioneiras-view/-/journal_content/56_INSTANCE_ a6MO/10157/2525155.
dc.relation/*ref*/Latour, B. (1994). Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34.
dc.relation/*ref*/Latour, B. (1998). Ciência em ação. São Paulo: Editora UNESP.
dc.relation/*ref*/Lourenço Filho, M.B. (2004/1955). A psicologia no Brasil. In M.A.M. Antunes (Org.), História da psicologia no Brasil: Primeiros ensaios (pp. 71-108). Rio de Janeiro: EdUERJ: Conselho Federal de Psicologia.
dc.relation/*ref*/Massimi, M. (2010). O processo de institucionalização do saber psicológico no Brasil do século XIX. In A. M. Jacó-Vilela, A. A. L. Ferreira, & F. T. Portugal (Orgs.), História da psicologia: Rumos e percursos (pp. 159-168). Rio de Janeiro: Nau.
dc.relation/*ref*/Netto, S. P. (2004/1981). História da psicologia no Brasil. In M. A. M. Antunes (Org.), Primeiros ensaios (pp. 139-175). Rio de Janeiro: EdUERJ: Conselho Federal de Psicologia.
dc.relation/*ref*/Olinto, P. (2004/1944). A psicologia experimental no Brasil. In M. A. M. Antunes (Org.), História da psicologia no Brasil: primeiros ensaios (pp. 25-31). Rio de Janeiro: EdUERJ: Conselho Federal de Psicologia.
dc.relation/*ref*/Penna, A.G. (1992). Sobre a produção científica do Laboratório de Psicopatas da Colônia do Engenho de Dentro. In A.G. Penna (Ed.), História da psicologia no Rio de Janeiro (pp. 31-54). Rio de Janeiro: Imago.
dc.relation/*ref*/Pessotti, I. (2004/1975). Dados para uma história da psicologia no Brasil. In M. A. M. Antunes (Org.), História da psicologia no Brasil: Primeiros ensaios (pp. 121-137). Rio de Janeiro: EdUERJ: Conselho Federal de Psicologia.
dc.relation/*ref*/Radecki, W. (1926). Introdução a psychotherapia. Rio de Janeiro: DOBICI & Cia.
dc.relation/*ref*/Radecki, W. (1933). Tratado de Psicologia. Buenos Aires: Jacobo Peuser.
dc.relation/*ref*/Rosenzweig, S. (1987). The final tribute of E. G. Boring to G. Fechner. American Psychologist, 42(8), pp. 787-789.
dc.relation/*ref*/Schneider, E. (1992). Eliezer Schneider. In: M.L. Fávero (Ed.), Faculdade Nacional de Filosofia: Depoimentos (pp. 131-159). Rio de Janeiro: Serviço Industrial Gráfico-UFRJ.
dc.relation/*ref*/Shiraev, E. (2015). A history of psychology: A global perspective. Los Angeles: Sage.
dc.relation/*ref*/Stengers, I. (2002). A invenção das ciências modernas. São Paulo: Editora 34.
dc.relation/*ref*/Stubbe, H. (1988). História da psicologia no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 40 (1), 113-117.
dc.relation/*ref*/Venancio, A.T.A., & Cassilia, J.A.P. (2010). A doença mental como tema: Uma análise dos estudos no Brasil. Espaço Plural, 22, 24-34.
dc.relation/*ref*/Vidal, F. (2010). “A mais útil de todas as ciências”: Configurações da psicologia desde o Renascimento tardio até o fim do Iluminismo. In A.A.L. Ferreira, A.M. Jacó-Vilela., & F.T.
dc.relation/*ref*/Portugal (Orgs.), História da psicologia: Rumos e percursos (pp. 55-81). Rio de Janeiro: Nau.
dc.relation/*ref*/Wadi, Y.M. (2014). Olhares sobre a loucura e a psiquiatria: Um balanço da produção na área de história (Brasil, 1980-2011). História Unisinos, 18(1), 114-135.
dc.sourceTesis Psicológica; Vol. 11 Núm. 1 (2016): Los estudios históricos y sociales de la ciencia y la psicologíaes-ES
dc.source2422-0450
dc.source1909-8391
dc.subjectOperação históricaes-ES
dc.subjectpioneiroes-ES
dc.subjectWaclaw Radecki.es-ES
dc.titleYes, nós temos Wundt: Radecki e a história da psicologia no Brasiles-ES
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
Archivos